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Qual a maneira correta de transportar meu pet?

Além dos cuidados para não tomar multa, o condutor deve garantir a sua segurança e a do pet. Rosangela Gebara, integrante da comissão técnica de bem-estar animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), explica que os cachorros devem estar ou em uma caixa de transporte ou com um cinto apropriado para transportá-los. “É um cinto que prende o animal pelo peitoral.”

Deixar os animais soltos no automóvel não só acarreta infração de trânsito, mas também é perigoso. “O pet pode pular para o banco do motorista e atrapalhar a condução, e se houver uma batida ele será projetado para a frente”, destaca a Gebara.

A respeito dos gatos, a especialista recomenda os mesmos cuidados, mas, nesse caso, deve-se usar sempre uma caixa de transporte. Tais caixas, para ambos os animais, podem ser colocadas tanto no banco de trás, sempre presas com o cinto de segurança, quanto no chão, de maneira que não se movam.

Para que os pets fiquem confortáveis durante o passeio de carro, Gebara indica “manter as janelas fechadas em razão do barulho e do vento. Deve-se também deixar o ar-condicionado (se houver) ligado em temperatura amena”.

Ela alerta ainda que o dono do animal não deve, de forma alguma, colocá-lo no porta-malas fechado. Tal atitude pode causar o óbito do pet, devido à falta de ventilação. “Além disso, o dono pode ser acusado de maus-tratos.”

Cuidados para viagens longas

Também é dever do tutor manter o bem-estar do pet em viagens de carro de longa duração. “A recomendação é que o dono passeie com o animal e não dê alimentação de duas a quatro horas antes que o “bichinho” entre no veículo para ele não ter enjoo com o movimento”, explica Gebara.

E se meu animal for muito agitado? A especialista ressalta que podem ser usados alguns calmantes ou produtos naturais. “Para isso, contudo, é necessário conversar sempre com o médico veterinário do pet. Só ele pode prescrever medicamentos que auxiliam na ansiedade do cachorro ou gato.”

Nessas viagens longas as paradas são comuns para que as pessoas estiquem as pernas, usem o banheiro e se alimentem. E isso vale para os pets também. “É importante fazer paradas a cada duas horas para que o animal possa andar, fazer xixi e tomar água”, finaliza Gebara.

Mestrado em Imunologia (Veterinária preventiva) , pós-graduação em anestesiologia veterinária , atua como clínica geral , com grande experiência e ênfase em dermatologia , dor e cuidados paliativos.

Doutora Bruna

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